quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Está chegando...

Está chegando a hora do mundo, a continuidade da vida, as situações estranhas, os amores escondidos e a hora da partida.
Está chegando a hora que todos esperávamos silenciosamente,  que aguardávamos com o coração colado na garganta e o estômago no pé.
Está chegando a hora da mudança para cada um, um dia de chuva e um outro de sol, um dia de cama e um outro de amor, um dia de luta e um outro de entregas.
Meu dia está chegando, dia de mudar de vida, de conhecer parte do mundo, de chorar, de viver. Eu sei porque minha barriga já está doendo, meu sono já foi perdido e as horas se passam como segundos.
Cada dia e mudança que chega, é um sinal que se da ao novo.

sábado, 26 de novembro de 2011

Tanto tempo, mas sobrevivi!

Depois de tanto tempo sem escrever, acho que perdi a pratica, a vontade, o tesão e todo o sentimento envolvido em escrever sobre a realidade da minha vida.
Não acredito em quanto tempo perdi esperando o tempo passar, sem saber pra onde ir ou como voltar. Não sei se "viver" seria a palavra pra definir esses últimos tempos, acho que apenas sobrevivi, antes isso do que morrer talvez.
Queria estar mais atenta ao que me dizem, a quem se referem, a dor que sentem, mas não consigo mais, não sei mais ser eu. Talvez seja porque apenas uma coisa ocupa minha mente, a realidade. Essa realidade que tanto me assusta, tanto me assanha e tanto me faz querer sobreviver mais.
Cada gota de suor que cai da minha testa é só mais uma prova que estou viva, e estou viva por mim. Não só claro, mas sinto que sentir algo machuca, então o suor prova que estou viva pra acreditar que não sinto e não sentir.
É confuso, mas real. Não quero viver mais, apenas sobreviver já está de bom tamanho.

domingo, 17 de abril de 2011

Lembras

Não sei o que pensar sobre você e eu, tenho medo de pensar, de descobrir ou até de ouvir falar.

As vezes sinto você tão perto, seu abraço, sua voz, seu sorrizo, seu andar, mas as vezes sinto você tão distante, e nessas eu lembro dos beijos, dos abraços mais apertados, da barba no meu rosto, do olhar e do sorrizo que me faziam ficar muda, paralizada e trêmula, mesmo a longas distâncias.

Já não sei o que pensar, já não quero mais imaginar quanto tempo ainda restava e se restava. Todo sábado, quando não tenho mais sonhos nem imaginação tento relembrar tudo e entender porque. Entender a lógica das palavras.

Sinto que não me resta mais o que fazer, que seria perda de tempo lutar por tudo isso que sinto e que vai se apagar no buraco negro chamado tempo, mas mesmo assim, hoje, luto para que ele não tire você de mim. Não te apague do meu corpo, dos meus dedos nem da minha boca, mas só me resta esperar.

-- 04:29 am --

Me toma como tua

Toma meu corpo

Carne pura

Tira do meu peito

Essa sensação

De como, quando e onde

Me faça tremer em um toque

Me da a necessidade de ti

Me aceite em teu espaço

Me toma em teus braços

E ao amanhacer

Diga a todos que fui sua primeira

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nicolas de Deus

Nossa, nunca pensei que iria relembrar um passado tão marcante por esses dias. Não esse passado.

A farça se fez necessária para não precipitar as coisas, para não magoar, para a vergonha não se fazer presente depois de tanto tempo. Quanta falta fez ficar longe por um ano e tantos meses, como marcou a lembrança de um passado tão recente, tão vivo na mamória. A culpa e a vergonha fizeram o favor de me consumir por hoje, mas junto delas, veio a alegria de saber que sempre tem um começo.

O presente é o ato de piscar os olhos, pode ser prolongado quando seguramos o ar por mais tempo que o necessário e se acaba quando fechamos os olhos ao dormir, esse presente que camamos de instante foi o mesmo que nos uniu novamente e não sei por quanto tempo. Mas ai já é trabalho do futuro, não?

Talvez eu não tenha me esquecido de nada, ou talvez eu não lembre de muito, mas tem uma coisa que eu jamais irei esquecer: você, Nicolas de Deus

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

T. B. G.


É real, agora eu sei que não é mais um sonho.

É tão engraçado quando deparamos com situações palpáveis, com pessoas palpáveis, mas essa não é uma delas.

Por não ser um sonho não significa que seja palpável, ele é tão escorregadio quanto gelo, é tão fujão, mas duro, no jeito, no semblante, na voz (e que voz), no pensamento e no coração.

E que coração. Quanto amor dentro daquele ser, quanto amor não correspondido, quanta dor! E quanta insistência.

Não aguento ver o quão feroz ele age com a vida, parece que nem se importa com sua própria dor. Como ele se leva para o fundo do poço, mesmo sabendo que não aguenta mais cavar e não vai chegar a lugar nenhum. Dói ver como ele trata a vida.

Jogos, óh meu Deus, menino pra gostar de jogos... Volei: sua praia é cortar e bloquiar; vida: só responder sua perguntas sobre ele, não tem a intensão de saber nada sobre você, a não ser que você não queira saber nada dele.

Descobri que não é só uma metarmofose ambulante, mas também um anjo negro MUITO inteligente com uma única intensão: viver para amar!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Tempo

Quanto tempo faz? Quanto tempo faz que não passo pra escrever uma mensagem? Quanto tempo faz que não passo um tempo comigo? Quanto tempo faz que não me maqueio? Quanto tempo faz que não me arrumo? Quanto tempo faz que não sou eu mesma?
É muito fácil saber que o tempo está acabando quando olhamos no relógio, mas e quando tempo é infinito ou quando não é determinado por um prazo ou até quando não sabemos seu final? O mundo sabe que o dia acaba quando o sol se poem e a lua nasce do outro lado, o mundo sabe que o dia muda toda vez qua a lua se poem, pois é nesse momento que vira outro dia, o mundo sabe de tudo que convem saber. Vivendo numa sociedade disfarçada pela magia é claro que todos saberiam o que é conveniente saber. É inutil tentar nadar contra a corrente, mas você pode encontrar onde o rio muda o fluxo e segui-lo.
O tempo só ajuda a disfarçar as cicatrizes mais quem falou que ele as apaga?